
A gestão de custos em uma operadora de saúde
As operadoras de saúde fazem parte de um dos segmentos mais competitivos do mercado e, por isso, a boa gestão de custos pode se tornar uma vantagem competitiva.
O setor da saúde, assim como o restante do país, enfrenta um cenário de muita dificuldade. No período de apenas um ano, os planos de saúde perderam cerca de 2 milhões de usuários e, para aumentar a complexidade do cenário, uma pesquisa conduzida pela Federação Nacional de Saúde Suplementar indicou que os custos das operadoras associadas aumentaram em mais de 18% em 2015. Portanto, a gestão de custos eficiente se tornou não apenas necessária como urgente.
Fatores que contribuem para o desequilíbrio de custos em uma operadora de saúde
Os fatores que contribuem para que uma má gestão de custos em uma operadora de saúde se instale são diversos.
Um dos principais problemas enfrentados pelos gestores é lidar com a quantidade de indicações equivocadas de procedimentos e tratamentos, como a utilização desnecessária e excessiva de determinados equipamentos e dispositivos médicos implantáveis (OPMEs). Além disso, também contribui para o aumento dos custos as internações em situações nas quais o cliente somente possui cobertura ambulatorial.
Outras situações que podem gerar o desequilíbrio na gestão de custos das operadoras são as internações cujas permanências são mais longas que o necessário e até mesmo internações que podem ser totalmente descartadas.
Como otimizar a gestão de custos
Algumas atitudes contribuem para que, mesmo em momentos de dificuldades no setor, a gestão de custos possa ser ainda mais otimizada a fim de manter a rentabilidade das operadoras. Veja abaixo algumas medidas para que isso aconteça.
Prevenir ainda é o melhor remédio e o que mais garante redução de custo
A necessidade de incentivo à medicina preventiva nunca foi tão debatida e aplicada como é atualmente. Os países mais desenvolvidos e que possuem os maiores índices de longevidade e qualidade de vida estimulam seus cidadãos a adotarem hábitos de vida mais saudáveis.
O resultado desta ação pode se refletir na redução de tratamentos, exames e até internações, os quais são muitos mais custosos às operadoras. Campanhas de conscientização e até incentivos financeiros, como descontos nas mensalidades dos planos são maneiras de obter uma excelente adesão dos clientes e ter suas despesas reduzidas significativamente.
Ações de marketing que promovem a qualidade de vida e o abandono do sedentarismo, por exemplo, são ótimas medidas de prevenção. Associar ações que também estimulem a alimentação saudável e a mudança de hábitos alimentares e abandono de hábitos prejudiciais, como o consumo bebidas alcoólicas ou tabagismo.
O bom uso da tecnologia
Aplicar medidas que diminuam o ônus das operadoras, mas não se atentar ao controle eficiente é contraproducente e pode gerar muitos prejuízos. Nenhuma ação com a finalidade de reduzir custos será eficiente se a gestão não a acompanhar.
Dessa forma, utilizar sistemas e conhecimento especializado que otimizem as indicações de procedimentos, utilização de OPME, receituários médicos, entre outros, garantem bons resultados no controle e na organização das rotinas financeiras, administrativas e na produção da operadora de saúde.
Refletir sobre maneiras de reduzir os custos com a operadora de saúde é uma forma inteligente de se manter atuante e gerar resultados durante momentos de instabil