
Métricas e indicadores: como eles auxiliam na gestão de saúde
Diariamente, as operadoras de saúde e hospitais geram e movimentam um grande fluxo de informações, sejam elas relacionadas aos pacientes, aos procedimentos realizados, aos materiais adquiridos ou às atividades desempenhadas pelos colaboradores. Mas o que essas informações revelam e como podem auxiliar no dia a dia dos estabelecimentos que atuam na área da saúde?
Neste post falaremos um pouco mais sobre a importância dos dados para a criação de métricas e indicadores, e como como eles podem auxiliar na operação e gestão desses locais.
O que os indicadores e métricas mostram?
A criação de indicadores e métricas pode auxiliar em diferentes pontos. Eles revelam informações sobre o desempenho operacional (no caso das avaliações de performance das equipes), trazem o comportamento de consumo das operadoras e hospitais, um panorama dos preços pagos, entre outras informações.
Se considerarmos cada um dos indicadores que podem ser monitorados e interpretados, conseguimos construir inteligência, que embasa a tomada de decisão gerencial. Mas muitas operadoras e hospitais não possuem orçamento disponível para adotar sistemas específicos que construam indicadores.
O desafio, neste contexto, é justamente avaliar as principais rotinas e perceber como e onde podem ser coletados dados que auxiliam na construção de indicadores e métricas – considerando os recursos existentes. Inicialmente, esses recursos podem consistir em planilhas de Excel, por exemplo.
O essencial, neste início, é estabelecer um controle, onde seja possível nortear o desenvolvimento de ações ainda mais estratégicas e assertivas. Se sua operadora, posteriormente, optar pela adoção de um sistema específico ou auxílio de um suporte técnico, terá as informações básicas para começar.
Quais rotinas podem fornecer dados para a construção dessas métricas?
Como já mencionado, as rotinas dentro de uma operadora/hospital revelam informações valiosas. No setor de auditoria, por exemplo, a autorização de procedimentos pode mostrar dados sobre a utilização dos materiais de alto custo – desde o preço à frequência de sua utilização. A partir desses dados é possível construir métricas de consumo de OPMEs, por exemplo.
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Já a performance operacional (tarefas realizadas, cumprimento de metas e entregas de projetos) revelam informações relacionadas à gestão de pessoas, ações internas que promovem engajamento e os gargalos operacionais (sobrecarga ou ociosidade da equipe).
Os dados dos pacientes também ajudam a construir inteligência operacional. Eles podem revelar quais os procedimentos mais realizados e registrar o histórico das patologias, reduzindo os riscos de erros médicos e projetando custos ao sistema de saúde.
Os benefícios da construção de métricas e indicadores
- Possibilidade de identificação dos gargalos operacionais.
- Mensuração dos resultados financeiros e gerenciais.
- Percepção das necessidades reais da instituição – o que proporciona mais assertividade nos investimentos.
- Maior embasamento para a tomada de decisão estratégica.
- Aumento da competitividade no mercado.
As métricas e indicadores podem ser gerados por diferentes setores, contribuindo para o gerenciamento de todos eles. E você, utiliza os dados operacionais a favor de sua operadora?