
Dúvidas na consulta com o especialista? Veja uma segunda opinião!
Não é raro que pacientes portadores de dores crônicas na sua coluna vertebral se vejam diante de dilemas ao consultar um especialista. Seja porque a pessoa tem a percepção do médico não ter dado muita atenção às suas queixas ou diante da falta de convencimento sobre o tratamento proposto. Não vamos esquecer que a saúde é o bem mais importante que nós temos e devemos reconhecer quando o relacionamento com o seu especialista não está atendendo aos seus interesses. Será que é o momento de ouvir uma segunda opinião? Sem dúvida!
Um importante sinal de alerta é quando o médico indica um procedimento cirúrgico de forma precipitada; ou quando o procedimento proposto possa parecer ser “bom demais para ser verdade” como no caso de uma técnica minimamente invasiva em patologias complexas, como em casos de escoliose em adultos. Ou em ocasiões nas quais o médico não explica suficientemente os detalhes e os objetivos do procedimento. Ou, quando lhe indica uma cirurgia muito complexa em relação aos poucos sintomas que apresenta. E ainda quando o médico se sente desconfortável com as perguntas que lhe são feitas.
Nesse momento ouvir uma segunda opinião é fundamental. Porém é importante ter em mãos todos os exames, principalmente os de imagem (radiografias, tomografia computadorizada, ressonância magnética) bem como registro de tratamentos anteriores e cirurgias prévias. O seu médico original deve fornecer todos os dados. Se perceber que há uma oposição, aí sim, um motivo a mais para ouvir uma segunda opinião.
É importante que o paciente, no ato da consulta, faça perguntas, como o número de cirurgias do mesmo tipo que realiza por ano, se recomendaria a mesma cirurgia a um membro da própria família ou fornecer o nome de um paciente que já passou pela mesma cirurgia.
Se por acaso após o término da consulta aparecerem novas dúvidas, marcar uma nova consulta para esclarecê-las é imperativo. Tanto o paciente quanto o médico não devem economizar tempo para que não fique nenhuma dúvida na mente do paciente. Isso é fundamental para o bom êxito de qualquer tratamento.